domingo, 30 de dezembro de 2012

O REENCONTRO COM A MERCEANA

 

Esse é o primeiro texto desde meu inicio como um blogueiro, que não escrevo como Celso Coelho e sim como Celso Lobeira. E isso faz parte deste momento em que novamente no tempo vou reencontrar a A. E. Merceana, pois foi como Celso Lobeira que aprendi a ama-la e a viver os meus melhores dias de infância e de adolescência, no futebol.
E tudo começou naquele campo da esquina da Alfem Paixão com Avenida da Saudade, onde hoje funciona a Escola Corina de Oliveira. Lá foi o meu segundo lar. Lá não tive pais, mas tive e fiz grandes amigos. Como: Nilo, Serginho, Tião, Geniquinho e Tio Coelho. Teófilo, Dida e Zé Augusto, Klevinho e Eraldo, que juntos comigo, e sob o comando do Paulinho Mocho formamos o time infantil campeão uberabense de 1968. Esse time representa aqui, neste momento, todos os outros grandes times da Marceana dos quais eu participei. Que saudade!
 
Saudade essa que hoje  terei a bendita oportunidade de aliviá-la um pouco, pois neste reencontro me depararei com muitos daqueles que contribuíram de alguma forma na minha formação como atleta e acima de tudo como gente. Nominar a todos seria uma tarefa arriscada, pois, correria o risco de esquecer alguém. Coisa inconcebível, pois, todos foram e são importantes.
 
Saudade, muita saudade daqueles que já partiram. “Seo” Amargoso, Olavo Cocão, Zé Augusto, Paulinho Mocho, Zé Galileu, Elcinho, Salora. Quem que não se lembra da batida do Surdo do nosso Sasá, nas excursões da Merceana, além é claro de toda a sua classe, dentro de campo, como um volante que sabia tratar a bola de minha querida.
 
Em nome destes homenageio a todos de saudosa memória.
“O tempo passa torcida brasileira”, diria o grande Fiori Gigliotti. Nós nos envelhecemos, mas, aquilo que vivemos intensamente jamais se apagará de nossas mentes. E são momentos como esses de agora que nos oportunizam o recordar.
 
Assim cantou Gilberto Alves no carnaval de 1955: “Recordar é viver, eu ontem sonhei com você...”
E hoje nesse reencontro com a Merceana será proibido, não recordar. Pois, vivemos o passado estaremos vivendo o presente. Se hoje recordamos amanhã seremos objetos de recordações. SALVE A MERCEANA.


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