Esse é o primeiro
texto desde meu inicio como um blogueiro, que não escrevo como Celso Coelho e
sim como Celso Lobeira. E isso faz parte deste momento em que novamente no
tempo vou reencontrar a A. E. Merceana, pois foi como Celso Lobeira que aprendi
a ama-la e a viver os meus melhores dias de infância e de adolescência, no
futebol.
E tudo começou
naquele campo da esquina da Alfem Paixão com Avenida da Saudade, onde hoje
funciona a Escola Corina de Oliveira. Lá foi o meu segundo lar. Lá não tive
pais, mas tive e fiz grandes amigos. Como: Nilo, Serginho, Tião, Geniquinho e
Tio Coelho. Teófilo, Dida e Zé Augusto, Klevinho e Eraldo, que juntos comigo, e
sob o comando do Paulinho Mocho formamos o time infantil campeão uberabense de
1968. Esse time representa aqui, neste momento, todos os outros grandes times
da Marceana dos quais eu participei. Que saudade!
Saudade essa que
hoje terei a bendita oportunidade de aliviá-la um pouco, pois neste
reencontro me depararei com muitos daqueles que contribuíram de alguma forma na
minha formação como atleta e acima de tudo como gente. Nominar a todos seria
uma tarefa arriscada, pois, correria o risco de esquecer alguém. Coisa
inconcebível, pois, todos foram e são importantes.
Saudade, muita
saudade daqueles que já partiram. “Seo” Amargoso, Olavo Cocão, Zé Augusto, Paulinho
Mocho, Zé Galileu, Elcinho, Salora. Quem que não se lembra da batida do Surdo
do nosso Sasá, nas excursões da Merceana, além é claro de toda a sua classe,
dentro de campo, como um volante que sabia tratar a bola de minha querida.
Em
nome destes homenageio a todos de saudosa memória.
“O tempo passa
torcida brasileira”, diria o grande Fiori Gigliotti. Nós nos envelhecemos, mas,
aquilo que vivemos intensamente jamais se apagará de nossas mentes. E são
momentos como esses de agora que nos oportunizam o recordar.
Assim cantou
Gilberto Alves no carnaval de 1955: “Recordar é viver, eu ontem sonhei com
você...”
E hoje nesse reencontro com a Merceana será proibido, não recordar.
Pois, vivemos o passado estaremos vivendo o presente. Se hoje recordamos amanhã
seremos objetos de recordações. SALVE A MERCEANA.
0 comentários:
Postar um comentário