Pois é meu ídolo duplo. Duplo
porque no passado foi como jogador e é hoje como colunista. Você
verdadeiramente conhece do esporte bretão. Até porque você esteve lá. A sua
história como jogador é pra mineiro nenhum nunca esquecer.
Você foi o grande responsável pela saída do
futebol mineiro, do ostracismo. Você juntamente com Piazza, Dirceu Lopes, Raul,
Natal, etc. naquele grande time do Cruzeiro, naquela conquista de 66. Vocês
mostraram para o mundo que existia futebol em Minas Gerais.Mas isso é passado meu caro, o que quero realmente te dizer é que como seu fã, não tenho dúvida nenhuma que você conhece de futebol. Além de enxergar muito, apesar daquela trágica noite de 24 de setembro de 1969, em que naquele lance com o zagueiro Ditão você teve a retina deslocada.
Você enxerga, e enxerga muito meu
caro. O Problema é que o enxergar depende muito daquilo que queremos enxergar.
Não adianta eu querer ver se não me mostram pra ver. Vou exemplificar:
UMA COISA É SE MOSTRAR VESTINDO A
CAMISA DO SANTOS, NA VILA BELMIRO CONTRA O MIRASSOL OU O OESTE. E OUTRA COISA É
NÃO CONSEGUIR SE MOSTRAR VESTINDO A AMERELINHA, NO ESTÁDIO DE WEMBLEY CONTRA A
SELEÇÃO DA INGLATERRA.
Não foi só você, não meu caro
Tostão. Eu e todo mundo que assistiu ao jogo não vimos nada. Nem cair, o CAI
CAI, caiu. Parecia até aquele chocolate no jogo com o Barcelona na final do
mundial. Não viu a bola. Ficou o tempo todo na roda parecendo um João bobo.
Bem meu camarada, continue
curtindo essa moda. É moda. Dizem que o CAI, CAI é a nova moda do futebol
brasileiro. Infelizmente uma moda que só acontece, e cai lá pelas bandas da baixada
santista. Lá você vai continuar se deliciando com a genialidade dele.
Sabe Tostão, eu até chego a
pensar que é por isso que ele preferiu ficar no Brasil. Pois assim aqui, ou
melhor, lá na vila ele continua, Neymar. O que lá pelas Europas vai ser muito
difícil, lá tem o MESSI, o CR7, Ibrahimovic e agora o Lucas. Ficou difícil.
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