Será que se o Fluminense tivesse liderando a sua chave na Libertadores, ele teria ido? O gramado e a estrutura das Laranjeiras seriam pelo menos citados? Tenho minhas dúvidas.
Na verdade, a verdade dos fatos jamais será revelada. Tudo o que se disser sobre o assunto serão meras suposições, pois, nem eu e nem ninguém, além do Muricy e do presidente tricolor tem a verdadeira verdade.
Um simples fato me garante esta análise. Existem cláusulas contratuais que penalizam o causador da rescisão. Multas são estipuladas para quem rompe o compromisso. E nada disso aconteceu.
O que me parece é que houve um acordo de cavaleiros, algo assim como, o Muricy quis sair e o Fluminense da mesma forma quis que o Muricy saísse. Se estiver bom prá você, prá mim está ótimo.
Não acredito de forma nenhuma, que o rompimento do Muricy tenha por trás alguma proposta de outro clube. Este não seria um procedimento condizente com alguém que recusou ha pouco, uma oportunidade impar de ser o técnico da seleção brasileira.
Prefiro acreditar que por razões que a própria razão não pode explicar coisas do futebol, a paixão "muricyana" pelo tricolor das laranjeiras, e vice-versa chegou ao fim para frustração dos tricolores. Afinal, alguém teria que ser penalizado com essa separação.
Como sempre a corda arrebentou do lado mais fraco. A torcida pó de arroz vai pagar o pato. Se com o Muricy já era difícil classificar na Libertadores, com outro técnico em cima da hora vai ficar mais difícil.
Agora quem deve estar de pulga atrás da orelha é o Mano Menezes. Se não ganhar o amistoso da Escócia, a barba vai crescer, pois, com o Muricy solto na praça, o poder do patrocinador da CBF e a insanidade do "seo Teixeira" tudo pode acontecer. Até mesmo o zangado Muricy aparecer na telinha global de boné amarelo estampado com símbolo da Nike.
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