O maior artilheiro de todas as Copas, três vezes o melhor do mundo. Ídolo dos opostos, Real e Barça, Inter e Milan. Sem contar a passagem por Cruzeiro seu primeiro clube como profissional e PSV Eindhoven, seu primeiro clube europeu. Além de memoráveis jornadas com a camisa canarinho. Despediu-se do futebol de uma maneira totalmente melancólica.
Numa entrevista regada a lágrimas, mentiras, cenas teatrais, com conotações totalmente marqueteiras. O astro dos campos de futebol despede-se numa sala de imprensa lotada de câmeras e flash da mídia mundial. Tudo de conformidade com o figurino.
E a bola? Sua companheira de grandes jornadas, onde estava que não deu o ar da graça? Talvez perdida em algum canto do mal acabado estádio: Manuel Murillo Toro, com capacidade para 30 mil torcedores, com gramado totalmente irregular. O ultimo palco de um artista.
Foi neste estádio, que o Fenômeno da Superação abandonou a sua fiel companheira, depois do seu maior fracasso profissional. Na noite de 2 de fevereiro o Corinthians era derrotado pelo desconhecido Tolima, e pela primeira vez na história, um clube brasileiro não conseguia passar pela Pré Libertadores.
Quem diria que o Fenômeno que arrastou multidões para o Mineirão, Philips Stadion, Camp Nou, Santiago Bernabéu, Giuseppe Meazza, San Ciro e até o Pacaembú fosse terminar os seus dias de jogador de futebol profissional num estadiozinho de uma cidadezinha colombiana chamada Ibagué, derrotado pelo timezinho doTolima? Quem ti viu, quem ti vê.
E o melancólico fim de um fenômeno não terminava ai. Revoltados com o fracasso, um bando de loucos corintianos, com faixas, pichações, pedradas e pauladas promoveram a mais triste despedida de um grande ídolo. Ronaldo que não soube parar no momento certo, não foi capaz de superar, a dor da ingratidão. Os aplausos deram lugar às vaias. E Ronaldo parou.
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