quarta-feira, 27 de março de 2013

O MARACA É NOSSO

 

 
 
 Flamengo
(Mc Marcinho)
 Domingo, eu vou ao Maracanã
 Vou torcer pro time que sou fã, vou levar foguetes e bandeiras
Não vai ser de brincadeira, ele vai ser campeão
Eu não, eu não quero cadeira numerada
Vou ficar na arquibancada para sentir mais emoção
Porque meu time, bota pra ferver
E o nome dele são vocês que vão dizer
Ôôôôôôôôôôô flamengo
 
Ôôôôôôôôôôô flamengo
 
Bate na palma da mão, bate na palma da mão
Bate na palma da mão, a torcida do mengão
 
Bate na palma na palma da mão, bate na palma da mão
Bate na palma na palma da mão, a torcida do mengão
Quando digo que: “O MARACA É NOSSO”, nada mais faço do que comprovar o óbvio, ou seja: Não há dúvidas e nem incertezas quanto a isso. É evidente e incontestável que o Maraca é nosso.
A história comprava isso:
Quem foi o autor do projeto de lei que tramitou na Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro, para a construção do Estádio do Maracanã?
- Ninguém mais que o Vereador; Ary Barroso, famoso compositor, locutor esportivo e acima de tudo, um fanático Rubro Negro. A concepção do Maraca se deu em vermelha e preta.
Qual é o nome oficial do Maracanã?
Estádio Jornalista Mário Filho, o nome foi dado em homenagem, ao  maior incentivador da construção do Maracanã. Mário Filho, jornalista e acima de tudo um Rubro Negro apaixonado.
Só esses dois fatos já garantiriam a nossa propriedade. Se alguém tem dúvidas eu além de plagiar o tricolor Nelson Rodrigues, que bem o disse que: "Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola.", vou mais além:
- A maior goleada da história do Maracanã foi Flamengo 12x2 São Cristóvão, dia 28 de outubro de 1956, pelo Campeonato Estadual, gos de Índio (4), Evaristo (4), Joel (2), Paulinho (1) e Luiz Roberto (1). Neca e Nonô marcaram para o São Cristóvão.
- Dida, na goleada sobre o Olaria por 8x0, dia 24-08-1958 e Zico na vitória sobre o Goytacaz por 7x1, em 29-03-1979, ambos pelo Flamengo, são os primeiros recordistas em uma só partida no Maracanã, marcando seis gols cada um.
-  Zico é o maior artilheiro do Maracanã: Em 435 partidas que disputou, marcou 333 gols, sendo 320 como profissional (18 pela seleção brasileira) e 13 como amador do Flamengo.
Dos dez maiores artilheiros da história do Maracanã, 6 vestiram a camisa do Flamengo: Zico - Roberto Dinamite - Luisinho Lemos - Romário - Quarentinha - Valdo - Pinga - Garrincha - Dida - Bebeto.
- O Flamengo é o time que mais vezes foi campeão no Maracanã, com 19 Taças Guanabara, 20 Campeonatos Estaduais, 1 Copa do Brasil e 5 Campeonatos Brasileiros.
- O Flamengo tem os 5 maiores recordes de público do Maracanã, nos jogos entre Clubes:
* Flamengo 0 x Fluminense 0, dia 15/12/63, final do Campeonato Carioca: 177.656.
* Vasco 1 x Flamengo 1, dia 4/4/76, final da Taça Guanabara: 174.770.
* Fluminense 3 x Flamengo 2, dia 15/6/69: 171.599.
* Flamengo 0 x Vasco 0, dia 22/12/74, final do Campeonato Carioca: 165.355.
* Flamengo 2 x Vasco 1, dia 6/12/81, final do Campeonato Carioca: 161.989.
Sem contar que dos doze maiores recordes de público no Maracanã, em oito tem a presença do Mengão. Os outros quatro são jogos da Seleção Brasileira.
Além do recorde atual, pós reforma para o Pan, que também é do Flamengo com um público  de 87 795 espectadores, na partida válida pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2007, entre Flamengo e Atlético Paranaense.

 O futebol é uma coisa engraçada: um esporte coletivo que nos gera memórias subjetivas. Cada torcedor vai enxergar as derrotas de seu time através de seu amor ou desamor à camisa, ao adversário, ao contexto do jogo.
 Nem tudo foi sempre um mar de rosas
 -Em 18 de dezembro de 1966, com o Maracanã  recebendo um público de mais de 140 mil torcedores fomos derrotados pelo Bangú que se sagrou pela segunda vez, na história Campeão Carioca. Num jogo inacabado pelo tumulto criado pelo jogador Almir o pernambuquinho.
 - Em 15 de novembro de 1972, quando completávamos 77 anos de existência, recebemos do co-irmão, Botafogo de Futebol e Regatas um feliz aniversário inesquecível, naquele 6 a 0.
 - Em 22 de junho de 1988, “Uma Cocada” nós engasgou. Dispensado das categorias de base do Flamengo com a tradicional frase: “Você não tem talento, procure outra profissão.”  Lucas , o amargo Cocada que na verdade não tinha mesmo talento marcou o gol do título vascaíno, aos 45 minutos do segundo tempo.
 - Em 25 de junho de 1995 jogando pelo empate, a poucos minutos do final da partida perdemos o título do Campeonato carioca, o que seria o título do nosso centenário, para o Fluminense com um gol de barriga do Renato Gaucho.
 - Em 30 de junho de 2004, num jogo de uma torcida só. Eram mais de 70 mil rubros negros fomos derrotados pelo Santo André na decisão da Copa do Brasil.
 - Em 7 de maio de 2008, a grande decepção. Depois de muito “oba oba” nos bastidores fomos derrotados e eliminados da Taça Libertadores da América, pelo América do México, num jogo que ficou conhecido como  O “Cabañazzo”, pois foi ele Cabanãs, o carrasco rubro negro marcando dois dos três gols que derrotaram o Mengão por 3 a 0.
 Agora eu pergunto: Em qual lugar de nossas vidas convivemos ao mesmo tempo com as alegrias, conquistas, lágrimas, tristezas e decepções. Se não o Nosso Lar a Nossa Casa? Com isso eu não tenho dúvida nenhuma em reafirmar que: O Maracanã é Nossa  Casa, Nosso Lar.
 O MARACA É NOSSO!...
 


sexta-feira, 22 de março de 2013

CALÇA RASGADA OU BUNDA DE FORA




É o que resta ao colorado amanhã no Uberabão.  Vencer ou vencer. Qualquer outro resultado, mesmo que ainda não decida nada, também não vai ajudar em nada. Aliás, ajuda sim. A aumentar o desânimo a descrença do torcedor e do próprio time. Muito tem se falado, no motivacional. Com vídeos, palestras, promoções das rádios com prêmios aos torcedores. Hino, bandeiras, gritos, pensamento positivo, boas vibrações, etc., etc. Isso tudo ajuda, mas se o time não jogar, os acessórios pouco vão ajudar.

Estamos cansados de saber que a lógica no futebol é nenhuma, numa partida tudo pode acontecer. Vários sãos os exemplos de times desacreditados renascerem das cinzas e alcançar patamares inimagináveis. Ir ao Uberabão amanhã, acreditando piamente numa vitória é o mesmo que acreditar na existência da mula sem cabeça, do moleque saci, e até mesmo do Papai Noel. É imaginário puro. O torcedor até vai, esperando o melhor, mas ele sabe que o que foi feito até agora na preparação da equipe colorada, é muito pouco ou quase nada, que o possa garantir a certeza da vitória.

É inegável que ouve trabalho, o difícil é afirmar que foi o melhor. Procurou-se dentro do curto prazo, pra não dizer prazo nenhum maquiar uma situação, até pra justificar um fracasso, quase que inescapável. Não é fácil acreditar cegamente num time de última hora, sem conjunto, sem padrão de jogo, sem identidade. O ditado diz que uma andorinha só não faz verão. E eu digo e repito: Uma batata só não dá purê.

E isso pra dizer ao torcedor colorado, que o Batata de agora, não é aquele de 2003 por mais que a pessoa seja a mesma. O de outrora era um atleta experiente que tinha ao seu lado um grupo afinado e preparado para o combate. O de agora é na verdade um técnico sem muita experiência com o momento vivido pela equipe, e que tem nas mãos uma batata quase assada. Se vencer renascerão as esperanças, muda o clima, as críticas, até a humildade vai se embora.  Calça rasgada ou bunda fora. Torcer é a única coisa que nos resta.

domingo, 17 de março de 2013

SANEAR É PRECISO!...




O futebol é o carro chefe de qualquer clube, por mais que não tenha medalhista olímpico ou até mesmo um craque com título de copa do mundo. O que aflora a paixão do torcedor são os gols e não as cestas, os saques ou as braçadas.

Os trinta e tantos milhões de rubro-negros formadores de uma grande nação foram forjados pelas emoções advindas de uma partida de futebol. Logo todas as ações de uma diretoria devem, ou deveriam ser voltadas ao time de futebol.

 A ele os maiores investimentos, o melhor plano de marketing, os mais eficientes gestores. Tudo em nome dos grandes resultados. Pois estes é que vão garantir a popularidade e a paixão.

Tudo isso dobra de importância e, de peso, quando o clube é o Clube de Regatas Flamengo, que deveria chamar: Clube de Futebol Flamengo, pois apesar de na regata me matar me maltratar, me arrebatar de emoção o coração. É no gramado que ele é consagrado e sempre amado, o mais cotado nos fla-flus.

Garantir esse amor profundo e a certeza de que não vai faltar o Flamengo o no mundo, é obrigação de uma diretoria. Sanear as contas com cortes nos gastos é valorizar a quantidade de libra que o Mengo pesa e já pesou. É garantir ao rubro-negro o prazer de vê-lo brilhar.

A recuperação da credibilidade é a certeza do vencer, vencer e vencer. Readquirir a mística da camisa rubro-negra, o respeito ao Mato Sagrado é acima de tudo a certeza de que: Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.

 Sanear é preciso!...


segunda-feira, 11 de março de 2013

FUTEBOL DE EMERGÊNCIA

 
 
O momento que vive o Uberaba Sport Club é daqueles em que nos fazem lembrar com profundidade de dois ditos populares: “Pau que nasce torto não tem jeito morre torto” e “O apressado come cru”.

A concepção do atual time colorado, se deu da desmontagem prematura de um trabalho iniciado pelo Normandes, que por mais que não tenha dado resultados na Taça Minas Gerais, não era de todo perdido. Desmancharam tudo e começaram do zero.
Trouxe de volta um dos grandes culpados pela queda em 2012, o Ernane com toda a sua empáfia e tome contratações sem nenhum planejamento. Futebol como um esporte coletivo precisa de continuidade de sequência. E não existe um meio planejamento. Ou é planejado ou não.

O pau nasceu torto e o resultado foi o que todos já sabemos. E quem pagou o pato foi o técnico Gian Rodrigues, que nem autonomia de trabalho tinha. E mais uma vez uma mudança estapafúrdia na ânsia de dar uma resposta subacofônica aos desavisados e incrédulos torcedores.
Lá vem o Toninho Cajuru e seus apaniguados tentar salvar o “insalvável”. Chegou na quarta, no sábado levou de quatro. E pra não ser diferente na segunda levou o pé na bunda. Pagou pelo o que não fez, pois, nem tempo pra isso teve.

A lanterna tá na mão e a batata assando. Eu disse assando, portanto ainda crua. Talvez por isso Gilson Batata, seja o resultado da pressa. E como o apressado come cru, e futebol não tem milagre, o resultado final eu já sei, pois, já vi esse filme, e o mocinho morre no final.

E é isso o que vai representar para o mocinho, Uberaba Sport Club, a queda para a terceira divisão. Morte! Repito:  Futebol não tem milagre. Aqui quem não trabalhar direito e planejado, não vai ouvir alguém dizer: Levanta-te, Lazaro! Ressuscitar no mundo do futebol não é fácil.
Por mais que seja sem lógica, o futebol. Eu nunca acreditei no futebol de emergência, aquele feito nas coxas, no afogadilho, no desespero. E é exatamente com esse futebol que a “trupe” colorada espera, do Gilson Batata, a salvação.

Por precaução, eu já convidei o padre para a extrema-unção, já encomendei a missa de corpo presente, e convidei os amigos para a missa de sétimo dia. Tudo com antecedência pra não correr o risco de comer cru. Planejamento é preciso.
Amém!