É o que resta ao colorado amanhã
no Uberabão. Vencer ou vencer. Qualquer outro
resultado, mesmo que ainda não decida nada, também não vai ajudar em nada. Aliás,
ajuda sim. A aumentar o desânimo a descrença do torcedor e do próprio time.
Muito tem se falado, no motivacional. Com vídeos, palestras, promoções das
rádios com prêmios aos torcedores. Hino, bandeiras, gritos, pensamento
positivo, boas vibrações, etc., etc. Isso tudo ajuda, mas se o time não jogar,
os acessórios pouco vão ajudar.
Estamos cansados de saber que a
lógica no futebol é nenhuma, numa partida tudo pode acontecer. Vários sãos os
exemplos de times desacreditados renascerem das cinzas e alcançar patamares
inimagináveis. Ir ao Uberabão amanhã, acreditando piamente numa vitória é o
mesmo que acreditar na existência da mula sem cabeça, do moleque saci, e até
mesmo do Papai Noel. É imaginário puro. O torcedor até vai, esperando o melhor,
mas ele sabe que o que foi feito até agora na preparação da equipe colorada, é
muito pouco ou quase nada, que o possa garantir a certeza da vitória.
É inegável que ouve trabalho, o
difícil é afirmar que foi o melhor. Procurou-se dentro do curto prazo, pra não
dizer prazo nenhum maquiar uma situação, até pra justificar um fracasso, quase
que inescapável. Não é fácil acreditar cegamente num time de última hora, sem
conjunto, sem padrão de jogo, sem identidade. O ditado diz que uma andorinha só
não faz verão. E eu digo e repito: Uma batata só não dá purê.
E isso pra dizer ao torcedor
colorado, que o Batata de agora, não é aquele de 2003 por mais que a pessoa
seja a mesma. O de outrora era um atleta experiente que tinha ao seu lado um
grupo afinado e preparado para o combate. O de agora é na verdade um técnico
sem muita experiência com o momento vivido pela equipe, e que tem nas mãos uma batata
quase assada. Se vencer renascerão as esperanças, muda o clima, as críticas,
até a humildade vai se embora. Calça
rasgada ou bunda fora. Torcer é a única coisa que nos resta.
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