segunda-feira, 26 de abril de 2010

UNIDOS VENCERÃO!

Ainda no estágio conceptivo, portanto, um quase embrião. A Associação dos Clubes Profissionais do Amazonas – ACPA, já é uma idéia. Se bem pensada, se projetada com critérios embasados no veemente desejo de quebrar a histórica, mesmice, reinante no futebol amazonense. A associação, com certeza, será o marco de uma nova era.

A união faz a força. E hora de enxergar que no nosso futebol, não há mais lugar para o individualismo. Não tem ninguém, melhor que ninguém. A barca furada é refúgio de todos. O fundo do poço sugere a necessidade de uma ascensão. Subir é preciso. Mas, é preciso que essa subida seja compartilhada. Um por todos e todos por um.

Esse lema mosqueteiro deve impulsionar o sentimento, o pensamento, a alma dos criadores dessa idéia. Caso contrário, é melhor que nem a criem. Como querer um Nacional, grande e forte, se o Rio Negro se apequenou, enfraqueceu? Como pensar hoje, num Rio-Nal dos tempos áureos, com essa disparidade de forças? Pai e Filho são símbolos familiares. A família sugere união. O galo preto só será preto, se juntos Tufão e Sulão cantarem de galo.

Tai o interior dando mostras de que será um grande aliado. Itacoatiara, Manacapuru, Manicoré e por que não, Maués, Coari, Presidente Figueiredo? Se bem trabalhados, tornarão grandes parceiros e contribuirão e muito na efetivação deste processo de organização e crescimento do futebol do Amazonas.

Na condição de torcedor. Um simples “Arquibaldo” dos poucos campos de nossa Manaus, eu desejo, muita sorte, muita lucidez, a acima de tudo muita vontade aos idealizadores dessa empreitada. E que na singularidade desta criação, o núcleo propulsor seja a conjugação na primeira pessoa do plural. Avante. Unidos Vencerão.

domingo, 25 de abril de 2010

NADAR, NADAR E MORRER NA PRAIA

O meu sentimento é que o Clube de Regatas Flamengo, ainda vai se afogar nas braçadas da ex-nadadora. A dita presidente esta fazendo e muito bem o papel de fantochinha. A teleguiada da Gávea. Não sou machista e nem preconceituoso, mas, nem todas as coisas foram feitas para mulheres. A Presidência do Flamengo é uma delas. Por que toda reunião importante da cúpula rubro negra só é realizada na mansão do Sr. Hélio Ferraz? Simples, ele é o Presidente de fato. Ela ganhou a eleição, mas, quem preside é ele.

Por que essas "estapafúrdias" medidas tomadas agora, na véspera de um jogo decisivo, não foram tomadas logo após o encerramento do Campeonato Brasileiro? A verdade é uma só. A atual cartolagem do Flamengo sentiu muito mais a perda do Tetra Campeonato Carioca, do que vai sentir ao perder a Libertadores. Tá na cara que o Flamengo da Patricinha queria mesmo era só o carioca. Todo o planejamento rubro negro para o primeiro semestre de 2010, não passava dos limites da Baia da Guanabara.

Por que o Grande Zico não aceitou o convite para assumir o Departamento de Futebol? Pelos mesmos motivos que o Leonardo não aceitará. Macaco velho não dá pulo em galho seco. Não são todos, que se aventuram numa barca furada. E digo mais, o jogo com o Corinthians é um jogo feito, desenhado para o Flamengo. Mas, na atual conjuntura, com toda aquela divisão e insatisfação, explícitas, dentro do futebol rubro negro podem escrever, vai dar Corinthians. Mesmo jogando num Maracanã totalmente vermelho e preto.

sábado, 24 de abril de 2010

UMA AGONIA EM VERMELHO E BRANCO

Qual é o passo a passo para que hoje uma equipe de futebol, da 4ª divisão, no Brasil consiga chegar a serie A do Campeonato Brasileiro? Vencer a série D, no ano seguinte a série C, no ano seguinte série B. Aleluia chega-se a série A. A Elite do Futebol. Em termos de tempo seria algo assim: 2010 vencer a série D. 2011 a série C. 2012 a série B. 2013 já estaria disputando a série A. Ou seja, um ano antes da copa de 2014.

Se for verdade que muitos têm memória curta, eu não. Um dos discursos mais eufóricos nos palanques da Copa Manauara foi: VAMOS TRABALHAR PARA QUE UM DOS CLUBES DO FUTEBOL AMAZONENSE ESTEJA NA SÉRIE A DO CAMPEONATO BRASILEIRO EM 2014. Pura falácia. Assim como foi a tão prometida, Reforma da Colina, para atender o campeonato amazonense de 2010.

E contra fatos, não há argumentos. O América esta jogando a toalha. O atual campeão amazonense de futebol, detentor dos direitos de disputar a série D em 2010. O primeiro passo da caminhada rumo à série A, continua sem ajuda nenhuma. A caminhada do futebol do Amazonas rumo à redenção esta sendo interrompida, pois, as promessas não passaram do palanque.

Não se faz futebol apenas com discurso. É preciso ter atitude, principalmente, no cumprimento das promessas. Ou será que estas promessas têm cores diferentes das cores do América do “seo” Amadeu? Será que são promessas Azuis e Brancas? Dá para desconfiar, pois, o prazo se finda, o inicio do campeonato bate as portas, e o América, jaz numa agonia em vermelho e branco.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O GRUPO TÁ FECHADO!

Qual amante do futebol que ainda não ouviu essa máxima: O Grupo tá Fechado? E o fechado aqui, não quer dizer: Trancado, Lacrado. Aqui o fechado, no linguajar dos boleiros, quer dizer: Unido, ligado há um só objetivo. A história nos relata, que a maioria, se não a totalidade, das conquistas em qualquer esporte coletivo. E o futebol é um esporte coletivo. O grupo vencedor, quase sempre, foi um grupo fechado.

Num paralelo comparativo, entre o Grupo do Botafogo, do experiente e malandro Joel Santana e o Grupo do Flamengo do inexperiente e bonzinho Andrade, a história evidencia ainda mais. Um totalmente fechado. Mesmo que repleto de vantagens conquistadas com o regulamento da competição, não vacilava. Manteve sempre um discurso matreiro e politicamente correto, da simplicidade, humildade e respeito ao adversário.

Do outro lado, entre tapas e bofetões, acusações, mordomias e regalias discriminatórias. Uma verdadeira falta de comando. O discurso era típico de um grupo totalmente rachado, dividido. Envolto em uma soberba absurda do já ganhou, pois, somos o melhores. Um grande campeão é sempre forjado, no preparo das condições, físicas, técnicas e psicológicas. Além é claro da unidade de objetivos. Isso o Flamengo nunca teve.

O resultado não poderia ter sido outro. O Grupo Fechado, no final abriu um largo sorriso em comemoração ao título conquistado. Pois, ali naquele momento tinham consciência do dever cumprido. E acima de tudo de manter vivo na história, o verdadeiro significado de: O GRUPO TÁ FECHADO. Enquanto isso do outro lado, as caras fechadas foi o escudo encontrado pelos derrotados no enfrentamento das vaias, na saída do Maracanã.

domingo, 18 de abril de 2010

O MENGO É HEXA!

Que me importa se a taça das bolinhas foi dada ao São Paulo! Que me importa se a CBF considera o Sport campeão brasileiro de 1987! Que me importa se a galera Arco-Íris continua acreditando que o Flamengo não é Hexa! Eu sou Hexa! Pois, sou Flamengo. Vi vivi e comemorei os seis títulos. Do primeiro ao quarto, o comando foi do nosso Eterno Ídolo: ZICO. O quinto veio, sob a batuta do Maestro JUNIOR. O Sexto, ADRIANO, O Imperador, comandou dentro do campo, ANDRADE do banco de reservas e a NAÇÃO das arquibancadas. Todos os seis conquistados com o jeito Flamengo de ser: RAÇA, AMOR E PAIXÃO. O Mengo é um AUTENTICO Hexa Campeão Brasileiro de Futebol.

Em 80 iniciamos a contagem, numa tarde inesquecível de Maracanã vermelho e preto, pra cima do Atlético Mineiro. Em 82 fomos buscar o bi-campeonato em terras distantes. Lá nos Pampas Gaúcho, o Grêmio não foi páreo. Em 83, no dia em que o Maraca passou a ser nosso. 155.253, Rubros negros, os que não eram passaram a ser. Lotaram o Maracanã, num recorde até hoje em evidencia. Naquele dia Zico comandava mais um show. O Santos sentiu de perto o poder rubro negro e não resistiu. Um tri campeonato inesquecível.

Em 87, naquele domingo de 13 de dezembro, Bebeto marcou em Taffarel do Internacional escrevendo nos anais da história a conquista do tão almejado e invejado, Tetra Campeonato Brasileiro de Futebol conquistado por um verdadeiro esquadrão Rubro Negro: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo, Andrade, Ailton e Zico, Renato Gaucho, Bebeto e Zinho. Época, ainda, em que CRAQUE O FLAMENGO, FAZIA NA GÁVEA, deste time somente Edinho e Renato Gaucho, não foram feitos lá.

Depois de vencer um mineiro, dois gaúchos e um paulista, era hora de vencer um carioca. Em 92, ao Botafogo foi dada a honra de nos colocar a faixa de Penta Campeão Brasileiro, uma nova safra de craques, Made in Gávea (Jr. Baiano, Nélio, Paulo Nunes, Marcelinho Carioca, Djalminha, Marquinhos, Fabinho, Rogério) surgia, e comandada pelo maestro Junior foi, a responsável pelo nascimento de uma frase, que por muitos anos causou uma profunda “dor de cotovelo”, na galera Arco-Íris: “TODO MUNDO TENTA, MAS SÓ O MENGO É PENTA.

Os tempos mudaram, A mina secou. Os craques sumiram. E o jejum durou 17 anos. Enfim, com as bênçãos de Judas Tadeu chegou o momento de conquistar um título no brasileiro de pontos corridos. Em 2009, fomos os melhores. Jogamos duas vezes com todo mundo e chegamos à frente. Não deu outra, Mengão Hexacampeão Brasileiro de Futebol. Um título Imperador. Invejado pela minoria comemorado pela a maioria. E a Nação, com o peito cravado por seis brilhantes estrelas, entoa o hino da vitória: “Oh meu Mengão, eu gosto de você vamos cantar ao mundo inteiro, a alegria de ser Rubro Negro...”

Será que quem viveu todas essas emoções, que vibrou com os gols de Nunes, Zico, Leandro, Adílio, Bebeto, Junior, Julio Cesar e Ronaldo Angelim. Gols que nos deram dentro de campo, os títulos de 80, 82, 83, 87,92 e 2009. Está preocupado com a entrega da Taça de Bolinha ao São Paulo? A Jules Rimet, taça do tri campeonato mundial foi derretida, mas, nem por isso o Brasil deixa de ser Penta Campeão Mundial. A de Bolinha vai com louvor para o tricolor paulista, mas, o Hexa continua nosso. Esse por mais que queiram ninguém nos tira. Na Gávea não há lugar para bolinha. O Mengo é Hexa!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

UM IMBATÍVEL NÃO MORRE

Secada as lágrimas é hora de dirigir-me a você com a mesma firmeza de propósitos, que tu tinhas em seus comentários. Não vou tratá-lo de amigo, pois, tenho plena convicção de não ser eu, merecedor de tamanha honraria. Mas, te confesso que o sentimento de gratidão que eu sempre tive naqueles curtos momentos, sentado nas cadeiras do Vivaldão, com o meu radinho de pilha colado ao ouvido, era por uma pessoa que representava pra mim, muito mais que um amigo. Perdoe-me todos os outros assíduos ouvintes da freqüência 1180 da Difusora. Vou chamá-lo de MEU COMENTARISTA. Naquele momento, o Imbatível era meu.

Ah! Orlando, como eu esperava o apito final do arbitro, tanto no intervalo quanto no final dos jogos, pois aquele era o sinal de sua chegada aos meus ouvidos trazendo clareza a tudo aquilo que eu não conseguia enxergar durante o jogo. Uma aula de tática. Um raio-X completo dos pontos positivos e negativos de cada equipe. Confesso-te, fosse eu técnico de alguma equipe, no intervalo do jogo, antes de qualquer coisa, eu primeiro ia ouvir os seus comentários, para depois instruir os meus jogadores. Você era perfeito.

Eu sempre fui apaixonado pelo Rádio Esportivo. Nele ouvi grandes comentaristas, tais como, João Saldanha, Rui Porto, mas, nenhum deles era Imbatível como você Orlando! Uma coisa é comentar de uma das cabines do Maracanã, um Fla x Flu, onde de um lado: Marcial, Paulo Henrique, Carlinhos, Nelsinho. Do outro: Castilho, Carlos Alberto, Altair, Escurinho, etc. E nas arquibancadas um público de 194.603 expectadores. A outra é comentar da cabine ensolarada da Colina, um jogo entre Cliper x Libermorro, no qual 22 anônimos corriam atrás de uma maltratada bola, para espanto e testemunho de alguns gatos pingados, esparramados pelas mal cuidadas, arquibancadas do Ismael Benigno. Mas, lá estava o Imbatível Orlando Rebelo, o comentarista mais ouvido da Amazônia.

Orlando, meu caro comentarista, tu destes conta de que nos últimos tempos, tu fostes a maior atração em vários jogos do campeonato amazonense de futebol? Com seus comentários, você por varias vezes conseguiu transformar uma simples pelada, em clássico da rodada. Por essas e outras é que tu és Imbatível. Orlando você era o mais ouvido da Amazônia é por que era aqui o seu habitat. Mas com certeza tu seria o mais ouvido dos Pampas, do Pantanal, dos Cerrados Goianos, do Sertão Nordestino, das Serras Mineiras. Bastava estar lá, com o mesmo profissionalismo, os mesmos conhecimentos e com aquela mesma dedicação à profissão que abraçastes.

Mas, hoje meu caro comentarista, a cabine ensolarada da Colina é apenas uma pagina virada em sua vida. Você foi convocado para novas jornadas em outro plano. O seu cabedal, de amizade, de humildade, de respeito com os seus colegas de trabalho. O seu comprometimento de líder no seio familiar, amando, instruindo, apoiando, afagando. Convocam-te e te credencia a assumir a partir de agora uma nova tarefa nesta sua longa caminhada. Vá siga em frente. Somos eternos, e além do mais, UM IMBATÍVEL NÃO MORRE.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SIGAMOS EM FRENTE


A hora não é de recomeçar, e sim de dar seqüência a todo bom trabalho desenvolvido até aqui. Pensar em recomeço seria declarar que tudo que foi feito, de nada prestou. E esta não é a verdade dos fatos. Houve erros? Claro que houve, mas, é inegável que o percentual de acerto foi maior. Tanto é que os resultados alcançados foram bem maiores do que a expectativa inicial.

Não se consegue uma boa colocação dentro de um Campeonato Brasileiro, mesmo de quarta divisão. Nem um título da Taça Minas Gerais. Nem uma vaga na Copa do Brasil e nem mesmo a manutenção na elite do Futebol Mineiro. Sem trabalho. Sem dedicação. Sem sacrifício. Sigamos em frente. Seguir é preciso.

Fácil não será, assim como não foi chegar ate aqui. As dificuldades continuam e não são poucas. Mas, não se pode jogar pela janela, os avanços obtidos e nem tão pouco as conquistas. A hora é de unidade, de apoio, e até de criticas construtivas que possam contribuir o mínimo que seja, na busca de soluções dos problemas.

A hora é de reflexão para aqueles que ontem não responderam à convocação de ajuda, e que hoje, depois de saberem o que na verdade o Colorado representa para a nossa Uberaba e venham engrossar a corrente dos grandes baluartes. Vamos tratar o Zebuzão com as melhores pastagens. Vocês sabem, e muito bem, que um Grande Campeão não nasce ao acaso. Venham, ajudem o Colorado a seguir em frente.

Valeu Presidente Luiz Humberto e equipe. Valeu Ernani. Valeu Marcelo. Valeu Dr. Constantino. Valeu Marcos Birigui. Valeu Ivonaldo em nome de todos os atletas. Valeu Crônica Esportiva. Valeu torcida colorada. Que orgulho vê-los formar um verdadeiro mar vermelho nas dependências do Uberabão. Confesso: Que Inveja! Valeu Colorado. A semente foi plantada, em breve haveremos de começar a colheita. Sigamos em Frente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

É CHEGADO O MOMENTO

É chegado, o momento. Que na tua fulgente história, esse possa ser o momento de maior glória. É possível? Claro que sim. Se denodado, leal e forte. Por que não Uberaba Sport? Se de lá, no peito azul brilham cinco estrelas do Cruzeiro do Sul. Um grande campeão dos gramados de Minas Gerais, cheio de vaidades, de paginas heróicas, imortais.

De cá há um Coração Colorado pronto para explodir de emoções. A potestade mor do futebol. Nossos jogadores hão de lutar, nada os reterá em seu fervor. Em campo, altivos, briosos viris. O Cruzeiro não será rival. Se mesmo assim, no peito celeste nascer à pujança, na firme esperança de sempre ganhar. Roguemos aos deuses que cantem a nossa glória. E neste valente esporte que vença o Uberaba Sport.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

UM TIRO PELA CULATRA

Não deu outra, com um discurso às avessas, a diretoria da Federação Amazonense de Futebol tentou e não conseguiu justificar o injustificável: A estapafúrdia Tabela do Campeonato Amazonense 2010. Para os federados doutores no assunto, não era e nem seria, como não foi, necessária e importante, a participação dos dirigentes de clubes no tradicional e sempre útil conselho arbitral.

A nobre missão de elaboração da ”subacofônica tabela” ficou quase como uma exclusividade do ‘’Expert’’ diretor técnico e sua equipe. Quase, porque não precisa ser um grande entendedor no assunto para perceber que houve sim uma participação impositiva da patrocinadora e quiçá de outras forças estranhas, que a bem do futebol preferiram ‘’puxar’’ todas as brasas para as suas sardinhas.
Ficou visível na ‘‘Incaganossível “tabela”, os benefícios televisivos e leoninos. Mas, deu no que deu. O tiro saiu pela culatra. Nem a TV transmitiu o jogo do campeão e nem o Leão da Vila foi esse campeão. Na verdade foram meros beneficiários do nada. Tudo estava pronto e armado para uma noite de gala na quarta-feira amazônica. Infelizmente um detalhe passou despercebido. Esqueceram de combinar com o Fast Club, com o Princesa do Solimões e também com o Peñarol, e o Tiro novamente saiu pela culatra.

Há muito no Amazonas, os parcos recursos sempre foram tidos como o Principal entrave ao futebol. Nesse momento de final de primeiro turno, cujo campeão, além de conquistar a taça Amazonas garantindo o direito de ser o primeiro representante Amazonense na Copa do Brasil 2011, e é claro, 50% do caminho rumo à 4º divisão, ficou evidente, que o pouco dinheiro foi um mero coadjuvante, diante da grande falta de planejamento, organização, bom senso, um bom desconfiômetro calibrado, seriedade e acima de tudo uma profunda visão futurista. E o pior cego é aquele que não quer enxergar.

A Estapafúrdia, ‘’Subaconfônica’’, ‘’Incaganossível’’ tabela, foi concebida sem a preocupação com o futuro. Fast, Princesa e Peñarol, os três mais diretos concorrentes aos títulos tiveram seus jogos da última rodada, marcados para dias e horários diferentes. Somente na véspera do jogo a federação percebendo o grande furo corrigiu o imbróglio causado pela falta de visão. Os jogos foram remarcados, para a mesma data e mesmo horário. Agora imaginem se tivesse acontecido um empate técnico entre os três concorrente? A tal tabela teria que ser mexida, pois, não previu datas para jogos de desempates.

É o cúmulo, mas, é verdade. E tudo isso com a aquiescência de todos. Clubes, e imprensa, juntos passaram batidos, pois nada reclamaram. O pior é que o campeonato ainda tem mais de um turno a ser disputado. O que garante a certeza de novas aberrações. Quem viver verá. Mesmo com tudo isso o torcedor, ainda, foi premiado dentro de campo com três grandes jogos. Fast Club, o grande campeão do turno, Princesa do Solimões, e o Peñarol, fizeram um futebol de primeira, com muitos gols. Infelizmente as performances dos finalistas não apagam a necessidade do nosso futebol, de expurgar e botar fora os entulhos extras campos, afim de que possamos limpar outras áreas para a construção não só de uma Nova Arena, como também de uma Nova Era para o Futebol do Amazonas.