Pode! Mas, com sinceridade, eu não acredito. E nem poderia. Como acreditar num campeonato que mesmo antes de iniciar já está irregular? Como acreditar num campeonato concebido por uma federação, ainda sob suspeita de varias irregularidades? Tem um ditado baiano que caracteriza esse meu descrédito: “Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”.
Previsto inicialmente para ter dez participantes, já houve uma desistência. O Compensão sentindo que não haveria nenhuma compensação jogou a toalha e desistiu. Sobraram nove equipes, se é que assim podemos considerar, pois, entre elas ainda tem muita gente capenga das pernas.
Um tufão que há muito não sopra mais, pelo menos como antigamente. Juntou o resto que sobrou, inteirou com o pessoal da melhor idade, e vem ai lutar contra a certeza do rebaixamento. E não é só a falta de sopro de um tufão que entristece a Colina.
Também um Apito de Trem quase nunca se ouve mais, pois, o time cor de rosa, dos Costas vem de ultima hora, mais atrasado que a ”Maria Fumaça”, mesmo tendo como condutor o competente Sérgio Duarte, que de milagre nada entende.
O América, a Cinderela da Floresta, virá de preto. Luto pela perda do Encanto da Série “D”., quebrado, pela incapacidade de saber contar o numero de cartões Amarelos. E não é piada, não. Assim como o Rio Negro, do Peito de Pombo do Jardel, terá no seu comando um técnico português, hora, pois, pois.
Pai e Filho ameaçam. O Pai se “agauchou” tchê! O leão da vila foi caçar nos pampas a qualidade gaucha tocada a chimarrão, na tentativa de inibir os avanços do filho que começou cedo a sua busca de acabar com um jejum, cujo fim pelas mãos do genial Lana, pode estar perto.
Do interior, o Leão da velha cerpa virá com a mesma estrutura do ano passado, ou seja, nenhuma, para desespero do Adinamar, na defesa do título. Enquanto isso um pires novo na praça, um plebeu em confronto com a princesa vai mendigar as migalhas da prefeitura da terra das cirandas.
É esse o Campeonato Amazonense de Futebol – 2011, que se inicia neste final de semana, e mesmo sob as câmeras de uma TV e os cifrões do erário público esta, fadado ao fracasso, pois, nenhum e nem outro deram e nem darão a ele, o que ele mais necessita: A CREDIBILIDADE, tão sonhada e desejada pelo pobre torcedor.
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