sábado, 29 de maio de 2010

COM A BOCA NO TROMBONE.

O silêncio continua atrelado a suspeita. Se ninguém cala o chororô da torcida do Vasco, mesmo depois de uma bela virada, no apito, mas foi virada. A Imprensa Esportiva e o Ministério Público continuam calados em relação ao assunto da irregularidade da federação de futebol do estado. Uma “AUTOCENSURA”, muito prejudicial ao sagrado dever de bem informar e do bem fiscalizar, os assuntos de interesses da coletividade.

Manaus, já começa a viver sob os efeitos da Copa de 2014. Planejamentos, Audiências Públicas, Debates, Congressos, Seminários, Conferências, Projetos, Obras. E tudo isso em função de uma única coisa: O FUTEBOL. O carro chefe de um evento mundial regrado a muitas informações e a muito dinheiro. Requerendo assim, MUITA CREDIBILIDADE.

Com que cara se deva participar de um evento dessa magnitude se a entidade máxima do futebol amazonense está sob suspeita de irregularidades? Em recente encontro cujo tema versava sobre a utilização das Arenas Multiuso, mesmo convidado, nenhum dirigente da federação se fez presente. Por quê? Encontros como este passarão a fazer parte da rotina de uma cidade, sub sede de uma Copa do Mundo.

Até quando vamos tapar o sol com a peneira? Até quando vamos continuar jogando o lixo sob o tapete? A celeridade deste caso se torna obrigatória, pela repercussão e pelo o envolvimento de Manaus. Os desmandos da federação amazonense passam a atingir não só o pobre futebol local, mas o Amazonas como um todo. Imprensa e Ministério são fundamentais no desenrolar deste imbróglio. Não dá mais para ficar calado. É preciso botar a boca no trombone.

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