Cantado nos versos do rei Roberto Carlos. " Eu cheguei em frente ao portão...". Detestado pelos jornalistas que fazem a cobertura da seleção brasileira na copa da África. O Portão é o Colt 45 que o Dunga usa em defesa da privacidade de seus comandados, num duelo quase que centenário com a imprensa esportiva.Na verdade o que fica evidente, é que quando Dunga manda fechar o portão nos treinamentos do selecionado brasileiro, não é para proteger a privacidade de seus atletas, e nem tampouco, para exercitar uma jogada secreta. Nada disso. O que ele protege com o portão fechado, é a sua posição coerente.
Não podemos nos esquecer que o principal objetivo do presidente da CBF, quando escolheu Dunga para técnico da seleção, foi acabar com o oba, oba. Herança maldita de uma campanha perdedora sobre todos os aspectos, na copa da Alemanha em 2006.
E ele como fiel escudeiro vem cumprindo a risca as determinações do grande chefe. O que desagrada, na sua totalidade, a imprensa que esquece a sua co-responsabilidade, por grande parte dos episódios na copa passada. Dunga está certo em não deixar que se repita, os erros do passado.
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