domingo, 6 de junho de 2010

DEMOLIR É PRECISO.


Aos poucos as imagens marcantes do Colosso do Norte vão se desfigurando por de trás do tapume. É a materialização da lógica do cair, para depois levantar. O Vivaldão está sendo colocado abaixo, para que no seu lugar seja levantada, a majestosa e imponente Arena da Amazônia.

Pela batida das marretas, o palco das grandes multidões vai a cada dia se transformando em pedra e pó. E por essa mesma batida, o sonho começa a ser moldado no coração e na mente do torcedor manauara. Um novo futebol para o Amazonas.

Só a batida da marreta, não vai tornar esse sonho realidade. Vai ser preciso primeiro a batida do martelo. O martelo da justiça representada pelo Ministério Público, acompanhada do grito de independência da Imprensa Esportiva manauara, na apuração das denúncias de suspeitas de irregularidades, na entidade mor do futebol do Amazonas.

Pelo que se ouvem das batidas do martelo do Ministério e do grito da Imprensa, tudo continua como dantes na casa do Abrantes. Há quase um mês as suspeitas vieram à tona e de lá pra cá, o silêncio continua total. É preciso que se entenda que, para um novo futebol no Amazonas, não basta só demolir o Vivaldão.

Será preciso também, demolir para sempre, as mazelas impeditivas de uma credibilidade capaz de criar uma nova roupagem, para esse novo futebol. E neste momento, Ministério Público e Imprensa formam o principal elo de esperança, do torcedor amazonense. A hora é agora, não dá mais para adiar. Demolir é preciso!

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