sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ESSA TETA EU NÃO LARGO




EM EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA
“Ontem à tarde, o desembargador Arnaldo Carpinteiro Peres colocou Dissica Valério Thomaz de volta no comando da Federação Amazonense de Futebol (FAF). Dissica havia sido afastado da presidência por irregularidades”.



Na ultima postagem de 2010 vou abster-me de um comentário sobre este assunto noticiado acima. Mesmo, porque todos já conhecem a minha opinião.

Normalmente o que mais acontece no ultimo dia do ano, é uma RESTROSPECTIVA. E quem de nós, não tem algo que seja digno de lembrança?

E nesse exercício de reprisar os tapes de minhas lembranças escolhi um que me fez voltar à minha juventude. Especificamente nos tempos em que na condição de "Peão de Fazenda”, lidava com o gado, lá na minha, Minas Gerais.

Lembrei-me da principal tarefa que era DESMAMAR A BEZERRADA. Apartar os bezerros do convívio com as mães (as vacas). Ou seja: TIRAR DELES A TETA SUCULENTA.

A partir de então eles passavam a viver em outro ambiente, em outro piquete. E como eles se debatiam tentando pular a cerca, quebrar a porteira. Na verdade o que eles queriam com toda essa agitação era: NÃO LARGAR A TETA.

E eles dentro de suas irracionalidades não imaginavam que aquela apartação, mesmo que drástica era para o bem de suas mães que passaram um bom tempo sendo SUGADAS por eles.

Era um processo natural de revitalização, pois na seqüência as Mães (as vacas) estariam prontas para terem uma nova cria. Novos bezerros, novos frutos viriam no futuro.

E assim é a dinâmica dessa, que Deus nós deu com muito amor. A VIDA. E é com este clima de renovação, de vida nova, e que neste momento quero desejar a todos um FELIZ ANO NOVO.

Que em 2011, todos nós POR MERECIMENTO, possamos também ter a NOSSA TETA SUCULENTA.

Abraços a todos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ADEUS ANO VELHO...



Na geografia de um torcedor geográfico, o relevo das angústias, faz o clima das derrotas aumentar a temperatura do esquecimento de um ano marcado por várias horas de derrota.

A seleção decepcionou. O Mengão não emplacou e o Zico rifou. O Tufão não soprou. O Colorado mais querido do Triangulo Mineiro amarelou, e o Cruzeiro se desvalorizou.

Sem contar que o Timão ficou Sem ter nada. Que apesar dos chás de cadeira, não houve a queda do seu Teixeira.

Que o América de Manaus, a Cinderela da Floresta perdeu os pontos e para Gata Borralheira, voltou. Que o caído Goiás ameaçou, mas em queda ficou.

Que os encapetados “Diabas” do Mazembe infernizaram os sacis dos colorados dos pampas. Que Pelé, na pele do Edson virou marqueteiro da CBF, e ajudou a entidade na vergonhosa unificação de títulos, apagando a história do futebol brasileiro.

Que a Colina continua sem projeto e sem reforma. Que o Vivaldão virou entulho. Que Boullanger Pucci vai virar estacionamento de supermercado. Que Manaus não tem estádio e o Uberaba Sport também não.

E se não fosse a intervenção da justiça, que dissolveu a diretoria da Federação Amazonense de Futebol, nada nos faria ter saudades de 2010. Que venha 2011 abençoado pelos deuses do futebol. Adeus ano velho...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FUTEBOL, UMA GRANDE UTÓPIA BARÉ



Bem, passada ai, a euforia da chegada do Jardel contratado pelo Rio Negro. Três dias após o baixar da poeira, quero aqui fazer a minha analise, simples e direta. Jogar, jogar mesmo, o Jardel não tem mais nem condições pra isso. 37 anos, fora do peso e com um joelho baleado, vai ser difícil. Sobra então a hipótese de marketing. Ai é que a coisa se complica. Em que palco o Rio Negro irá apresentar o seu "novo" produto?

A Arena não está pronta. O Vivaldão virou entulho. A Colina ainda não tem nem projeto. O que sobrou? SESI, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Manacapuru. Para qual público. Quantas pessoas vão ver o Jardel em campo? Então qual é a do Rio Negro? Eu sinceramente não sei, e além do mais, por tudo o que expus acima, eu não acredito, em nada. Diferente de muitos por ai, que infelizmente já andam achando que o Rio Negro e o futebol do Amazonas já são com o Jardel os melhores do Brasil.

Menos pessoal, menos. Devagar com o Andor que o santo é de barro. Algumas alas da Imprensa Esportiva já incute na cabeça dos incautos torcedores, essa idéia absurda.Tenho 14 anos de Manaus e sempre neste período acompanhei de perto o futebol local. E vou dizer pra vocês, fora o São Raimundo da série B, nenhum time do Amazonas teve uma folha acima de 100 mil reais. E agora segundo consta, só o Jardel vai receber isso por mês. Será que na verdade, quem vai pagar esse preço, avaliou bem, o Custo /Beneficio?

Enquanto isso, O fato mais importante no momento para o nosso futebol. Muito, mas, muito mais importante do que o Jardel, esta caindo no esquecimento da mídia. Tem jornal por ai, rádio e TV que nem tocam no assunto.A dissolução de toda a diretoria da FAF, que já foi executada e não custou 100 mil reais, mas que vale MILHÕES para o nosso futebol parece até assunto proibido. Ninguém viu ninguém ouviu. O Lulismo contaminou a todos.

É por isso que estou cada vez mais descrente e convicto, de que, no fundo, no fundo, estão todos que nem bode, só querem festa. Organizar de vez o futebol do Amazonas, não passa de UMA GRANDE UTÓPIA BARÉ.


domingo, 26 de dezembro de 2010

MEU PEDIDO A PAPAI NOEL


Papai Noel, eu sei que o Natal já passou. Como sei também Papai Noel, que mesmo fora do tempo, o senhor sempre atende aos pedidos. Por isso mesmo eu quero aqui fazer o meu:

Como seria bom o meu Flamengo conquistar o sétimo título do brasileirão. O Cruzeiro conquistar a Libertadores. O meu Colorado e querido Uberaba Sport Club, conquistar o titulo do Campeonato Mineiro. O meu Tufão e querido, São Raimundo conquistar a vaga da série D. Ah! Papai Noel, como seria bom ver a Colina toda remodelada.

Mas, Papai Noel, o presente que eu mais desejo neste momento, é UM VERDADEIRO PRESIDENTE PARA A FEDERAÇÃO AMAZONENSE DE FUTEBOL. Sabe Papai Noel, há 20 anos, as outras federações de futebol do pais, sempre tiveram os seus presidentes. Nós aqui no Amazonas, neste período, nunca tivemos.

O nosso futebol, Papai Noel, é muito bom dentro das quatro linhas, mas, carece de uma administração profissional, competente e presente. Carecemos de um dirigente com credibilidade, capaz de liderar uma campanha séria, na busca de patrocínio e de investidores.

O senhor sabia Papai Noel, que o grande símbolo do futebol do Amazonas, principalmente no início das temporadas é um PIRES? Pois é Papai Noel. Sai ano entra ano, o nosso futebol está sempre de PIRES NAS MÃOS, mendigando as migalhas do poder público.

Por favor, Papai Noel, atenda o meu pedido, que com certeza o senhor estará atendendo a toda a população esportiva deste Estado. Assim como um grande time começa por um grande goleiro, eu também acredito, Papai Noel, que um grande futebol vai, com a sua ajuda, RECOMEÇAR por um grande Presidente. Obrigado Papai Noel!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

QUE REI É ESSE?


Com certeza não é o Pelé. Este é o outrora inimigo do seu teixeira, Edson Arantes do Nascimento, o hoje, marqueteiro da CBF. Quem te viu, quem te vê. Pelé era rei, se perpetuou no futebol mundial por tudo aquilo que fez dentro das quatro linhas.

Coincidentemente, Pelé foi reconhecido e ficou conhecido mundialmente como o Rei do Futebol, por suas apresentações pelos campos tupiniquins, em jogos da Taça Brasil. Pelé foi reconhecido e valorizou esse passado.

O que infelizmente não podemos dizer o mesmo do velho cidadão Edson Arantes do Nacimento. Esse se mostrou totalmente sem passado envolto nessas ridículas medalhas da unificação da vergonha.

Em 19 novembro de 1969, ás 23 horas e 11 minutos, Pelé recebia em pleno Maracanã, num jogo válido pelo também unificado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, mais um reconhecimento de sua grandeza, os aplusos de 65.157 pagantes, ao marcar o seu milésimo gol.

Naquele momento, Pelé com a milésima bola na mão, conclamava o povo brasileiro a olhar com mais atenção para as crianças. O que será que essas crianças, adultos de hoje diriam ao Edson Arantes do Nacimento, neste momento em que ele nega aquele passado?

Pelé, o rei, fez, valorizou, defendeu e foi reconhecido no passado. Edson Arantes do Nascimento, simplesmente vive no presente, se aliando àqueles que nem passado tiveram.

UM PRESIDENTE DE FATO E DE DIREITO



Não podemos pensar numa nova FEDERAÇÃO AMAZONENSE DE FUTEBOL, se não tiver à sua frente um verdadeiro LIDER. Um administrador voraz. Um aglutinador. Um negociador. Um pacificador. E que além de ser um cara identificado com o nosso futebol, terá que acima de tudo ser a CREDIBILIDADE EM PESSOA.

Ser um cara político, mas não um político. Ter um acesso fácil a todas as esferas da sociedade manauara. Sejam elas, sociais, governamentais, econômicas, industriais, comerciais. Ser popular, mas não populista. Um cara de atitude, com o direito de até errar, mas que assuma os seus erros. Um cara que não espera acontecer. Que faz, e faz com amor, com prazer.

Esse sim será o verdadeiro CARA. O presidente que todos nos sonhamos para a nova FEDERAÇÃO AMAZONENSE DE FUTEBOL. Um verdadeiro técnico para o NÓS FUTEBOL CLUBE. Pois é. É esse o perfil que eu penso que deve ter o novo presidente. Isso se quererem REINVENTAR O FUTEBOL DO AMAZONAS.

Agora se quiserem continuar na mesmice do amadorismo e da incompetência. Qualquer um serve. É chegada a hora de sabermos verdadeiramente quem é que quer mudanças no nosso futebol. Com a palavra os dirigentes dos clubes. Não vale ficar em cima do muro. É oito ou oitenta. Quero ver.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

UNIFICAÇÃO DE TITULOS - NESTE MATO TEM COELHO


Alguém seria capaz de pelo ao menos dar uma pista, para que possamos tentar entender o que é que verdadeiramente a CBF quer com esta absurda Unificação de Títulos? Eu até agora não consegui entender.

Por isso mesmo vou ficar com o dizer muito característico do mineiro, quando sente no ar, um cheiro suspeito de falcatrua: "Neste Mato Tem Coelho". Com certeza tem, pois, vindo de onde vem, qualquer coisa é possível.

Pensar que seu Ricardo Teixeira de repente se santificou e saiu por ai fazendo milagres, é pensar no impossível. Mas, pode ter certeza que esta unificação tá mais para "ressuscitação" do que outra coisa. Só não conhecemos e nem sei se conheceremos os verdadeiros motivos.

Como torcedor e até mesmo, como um humilde pesquisador do futebol, ainda não consegui alcançar a mesma visão daqueles que defendem a idéia. Que benefício a unificação de títulos trará para o nosso futebol? Para o futebol, NENHUM. Mas, pode ter certeza, alguém vai ganhar e muito, com essa palhaçada.

Os que defendem a idéia, dizem que o principal motivo da maluquice é o RECONHECIMENTO das glórias do passado. É tão inverídico esse discurso que vou dar a vocês o meu testemunho pessoal do reconhecimento que tive na época como mineiro, da conquista do Cruzeiro em 1966, da Taça Brasil.

O Cruzeiro de 66 era tido como um time doméstico que se impunha nos limites das margens da lagoa da Pampulha. Até então nenhum título em nível de Brasil. De repente vai a final de um torneio nacional tendo pela frente o Santos de Pelé. O que esperar se não um honroso vice campeonato?

Para minha alegria, e de milhões de mineiros, não foi isso que aconteceu, os desconhecidos: Raul, Pedro Paulo, William, Procópio e Neco, Piazza e Dirceu Lopes, Natal, Tostão, Evaldo e Hilton Oliveira, não só ganharam a Taça Brasil, como deram um verdadeiro show no time da majestade. 6 a 2 em Minas e 3 a 2 em São Paulo.

Neste dia passei a ter o sangue azul. Deixei de ser somente mineiro. Passei a ser também Cruzeiro. Prova inconteste do meu reconhecimento a um grande time que nascia naquele dia. Portanto, eu e milhares de cruzeirenses não precisamos desta estapafúrdia unificação, para reconhecermos esse grande título do Cruzeiro Esporte Clube.

Assim como o Bahia, Palmeiras, Santos, Botafogo, Fluminense, que também ganharam títulos antes do advento do Campeonato Brasileiro em 1971, não precisam agora desta unificação fajuta, pois cada um em sua época teve total reconhecimento por parte de seus torcedores, de suas grandes conquistas.

Só Deus sabe o que quer a CBF. Eu continuo convicto que: Neste Mato Tem Coelho, e não é pequeno. Por isso mesmo sou totalmente contra. Unificar para bagunçar é melhor deixar como está.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É O CAMISA 10 DA SELEÇÃO



Vou começar este texto, já dizendo o seguinte: O único questionamento que faço quanto à possível convocação do habilidoso goleador e emérito assistente, Conca, pelo técnico Mano Menezes, é o fato de ele vestir atualmente tricolor, e não rubro negro. De resto a 10 Amarelinha vai vestir muito bem o “Hermano” e grande jogador.

Agora pessoal responda pra mim, sem revanchismo, sem bairrismo, sem mágoa: QUAL O ESTRANGEIRO, QUE VERDADEIRAMENTE MERECE VESTIR A AMARELINHA, SE NÃO UM ARGENTINO? Eles praticam o segundo melhor futebol do mundo. Além do mais, são nossos eternos rivais. E porque não “apimentar” ainda mais, essa rivalidade naturalizando e convocando um grande jogador deles? Que, aliás, foi pouco valorizado em solo portenho.

Tenho certeza que os contrários a tal idéia vão bater o pé e esbravejar admitindo, que jamais concordarão em ter um estrangeiro em nosso selecionado e principalmente um argentino. O argumento chega a ser medíocre, pois, quantos dos nossos jogadores já defenderam com galhardia outros selecionados? Alguém foi contra?

O grande Altafinni Mazzola que defendeu as nossas cores na copa de 58, e em 1962 as cores italianas. Deco defendeu os nossos patrícios portugueses. E por último o crioulinho bom de bola Cacau honrou a sua pátria defendendo o selecionado alemão. E tudo na maior naturalidade. Por que agora devemos ser contra?

Por ser Conca, um argentino? Pior do que ver a “amarelinha” sendo vestida por um estrangeiro e argentino, é vê-la sendo lançada primeira nos Estados Unidos e depois no Brasil, num processo cruel e vexatório de mercantilização de um dos maiores símbolos de nossa terra.

Ou ainda, vê-la sendo vestida de maneira não patriótica por pseudos-idolos. Ou mais, ver a nossa seleção sendo manipulada por mãos corruptas na caça aos dólares de africanos, árabes, croatas e Cia., sem contar a condição de cabo eleitoral numa tentativa de afirmação na política internacional, naquele jogo do Haiti.

Arte não tem sexo, cor, nacionalidade. A arte é a expressão autentica do talento de um indivíduo. E Conca é muito mais do que só um argentino. Conca é um talentoso com a bola dominada naquela perninha esquerda. Craque não é, pois, lhe falta a perna direita. Mas Conca é um artista da bola.

Conca merece a seleção. A Seleção merece Conca, que com certeza vai saber misturar a sensualidade do tango com a malevolência do samba, sob os gritos de Brasil, Brasil, Brasil. Seja bem-vindo Conca.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

FUTEBOL AMAZONENSE, UM FORA DE SÉRIE, PELA INCOMPETÊNCIA


O desfecho da participação do América, na série D do campeonato brasileiro de 2010, não poderia ser outro. Apesar da garra e dedicação de um grupo de jogadores guerreiros e o comando de um treinador com conhecimentos de causa.

Sempre trouxe, em seu enredo, a marca incontestável do amadorismo de uma diretoria inexperiente, apoiada a uma federação totalmente incompetente, sem credenciamento, nenhum, para gerir o nosso futebol.

Por mais que os poucos e fanáticos torcedores americanos queiram se defender alegando que o time do coração não merecia tal punição, pois, foi um grande vitorioso dentro das quatro linhas.

Não devemos nos esquecer que não há mérito e nem conquistas, se as regras do jogo, os regulamentos não foram cumpridos. O América foi reincidente num mesmo campeonato e em um curto espaço de tempo.

O clube América eliminou o time América. O time América, dentro de campo, apesar da descrença de todos, resgatou as esperanças do torcedor amazonense.

O clube América, além de apagar essas esperanças, manteve ainda mais acesa a chama do descaso e do desleixo que há muitos anos impera no futebol baré.

Não é difícil a tarefa de identificação dos inimigos do futebol do Amazonas. O principal deles é com certeza, aquela que deveria ser sempre uma aliada. A Federação Amazonense de Futebol.

Cujo presidente é, totalmente, incapacitado de ser o gestor deste pobre, admistrativamente futebol, mas, que conta com a cumplicidade dos dirigentes de clubes e as benesses de alguns órgãos da Imprensa Esportiva.

Se existem inimigos, deve existir também algum amigo. E quem seria hoje o detentor do título de Amigo do Futebol do Amazonas? Sem sombra de dúvidas, O Ministério Público Estadual.

Somente este órgão será capaz de mudar os rumos dessa história trágica, somente ele será capaz de virar essa página negra desse bom futebol praticado dentro dos campos manauaras.

Com a bola o Ministério Público, que pode num chute certeiro marcar um gol de placa a favor do futebol amazonense, nessa difícil jornada de soerguimento.

Não exigimos uma vitória com goleada. Só basta o golzinho da destituição da atual direção da FAF. Com este um a zero, com certeza o nosso futebol entrará de novo em série.







segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

QUE GOIÁS E ESSE?


Esse é o Estado mais pujante do Centro-Oeste. A pátria mãe da capital dos brasileiros.

Essa é a terra dos anhangueras. A terra da boa cachaça, da mulher bonita, da música sertaneja, do pequi e da guariroba.

Terra das esmeraldas, do cerrado, da seriema, do lobo guará. Terra das cavalhadas. Terra de Cora Coralina.

Essa é a terra do rebaixado mais impertinente, mais intransigente e mais importante da história do Campeonato Brasileiro de Futebol. Essa é a terra do Goiás Esporte Clube.

E que Goiás é esse? Esse é o Goiás do He-Man, o time esmeraldino lá do bairro da Serrinha. O verdão do cerrado, que outrora já foi de Lincoln, de Luvanor, de Zé Teodoro, de Carlos Magno, de Túlio Maravilha.

Esse é o Goiás que no momento atende, também, pelo nome de Brasil, no confronto de daqui a pouco com os argentinos, em que um simples empate, ou até mesmo uma derrota por placar mínimo, o levará á sua maior conquista. A Copa Sul Americana.

Mas, é também um dos rebaixados do campeonato brasileiro. Só que não é qualquer um.
Esse rebaixado o time que ainda dá as cartas no campeonato brasileiro. Mas que Goiás é esse se o campeonato brasileiro já terminou? Já, mas, para o Goiás, ainda não.

Esse incrível Goiás, é o mesmo que tirou o Fluminense da liderança e entregou ao Corinthians, que não soube aproveitar o presente. O mesmo que desbancou a “foba” do Felipão em pleno Pacaembu.

É ele que na ultima rodada do brasileirão, com seu time de base, mandou o Corinthians de Ronaldo para a pré Libertadores. O brasileirão acabou, mas, o rebaixado Goiás ainda não, para sofrimento de gremistas, e flamenguista.

O calendário de Gaúchos e Cariocas para 2011 depende ainda do poderoso rebaixado, vencendo a partida final da Sul Americana, o Grêmio perde a ultima vaga da libertadores e o Flamengo a ultima da Sul Americana.

Esse é o Goiás que se vencer o Independiente, no caldeirão de Avellaneda se tornará, apesar de rebaixado, o segundo mais importante campeão das Américas.

Eu sou Goiás Esporte Clube
Eu sou Goiás, eu sou Goiás e vou gritar
Até o peito me doer

Até perder a voz eu sou Goiás
Eu sou Goiás até morrer, eu Sou Goiás,
Eu sou Goiás de coração.

Salve o Goiás.

domingo, 5 de dezembro de 2010

SALVE O TRICOLOR!




Vence o fluminense
Com o verde da esperança,
Pois quem espera sempre alcança.

Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.

Vence o fluminense
Com sangue do encarnado,
Com amor e com vigor.

Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.

Vence o fluminense,
Usando a fidalguia.
Branco é paz e harmonia.
Brilha com o sol da manhã,
Qual luz de um refletor.
Salve o tricolor!!!

DEU A LOUCA NA FINAL DO BRASILEIRÃO


Será que os críticos do campeonato brasileiro de pontos corridos imaginariam uma ultima rodada como a que vai acontecer daqui pouco, neste belo domingo de fim de primavera? Quem diria? Um campeonato com três finais para o título, uma para o rebaixamento, uma para a libertadores, e outras tantas para a sul americana.

Por mais que os contrários tentaram descaracterizar a fórmula mais justa do campeonato brasileiro criando os factóides da "Mala Branca" e da "Entregação". O brasileirão de 2010 chega a sua ultima rodada transbordando emoções por vários estádios do País.

Em Minas a Nação Azul vai lotar a Arena do Jacaré, acreditando não só na qualidade do meia Montillo, como também na possibilidade de um tropeço de Fluminense e Corinthians.

No Serra Dourada, quem diria o rebaixado Goiás joga nas costas da garotada da base, a responsabilidade das esperanças do Cruzeiro e do favoritismo do Timão fenomenal.

No Engenhão, o argentino Conca carrega na perna esquerda todos os sonhos tricolores para se ver livre de um jejum de 26 anos. Algo que parece fácil, pois, o adversário é o rebaixado bugre campineiro.

No Olímpico, os amigos Renato Gaucho e Joel Santana, comandantes de Grêmio e Botafogo vão a campo pensando numa quarta vaga da libertadores que só se definirá na quarta feira, e de novo o rebaixado Goiás será o fiel da balança.

E pra não fugir à regra, o Goiás também está com as responsabilidade de definir as ultimas vagas para a próxima Copa Sul americana. Nunca na história de um campeonato brasileiro, um rebaixado teve tanta influência direta nos principais resultados.

Por fim lá na boa terra, no Barradão, um duelo de rubro negros definirá o ultimo rebaixado. Vitória que precisa da vitoria para não deixar o Bahia sozinho na série A, vai enfrentar o Atlético Goianiense, que precisa de um empate para não ter o decisivo Goiás como companhia na segundona do ano que vem.

É esse, pois, o campeonato brasileiro de pontos corridos, que apresenta na sua rodada final, toda essa loucura de emoções. Que os Montillos, os Concas, os Ronaldos, aplaudidos e xingados pelos geraldinos e arquibaldos possam juntos manter acessa a magia do futebol